Zé Eduardo chegou até mesmo a chorar lembrando os momentos difíceis passados durante a sua carreira. "Passei muita dificuldade. Pensei até em parar de jogar bola. Lembro que há dois anos liguei para o meu pai dizendo que eu ia trabalhar em outra coisa. Fiquei sete meses sem receber e ele chegou a me sustentar durante esse período. Se eu não tivesse eles ia ser difícil eu chegar onde estou, em um clube grande como o Santos. Só tenho a agradecer a eles que sempre estiveram do meu lado", disse.
Sobre a expectativa de conquistar o seu quarto título com a camisa alvinegra, em um ano e meio no clube, o meia-atacante espera ajudar o time a erguer a taça da Libertadores. "Conquistei a amizade e o carinho do torcedor santista. Lógico que eu penso em fazer o gol e ajudar o Santos a sair com o título. Só que isso não é uma obsessão para mim. O mais importante é o coletivo. Se o Rafael der um 'chutão' e sair o gol vou ficar feliz. Se formos campeões todos serão valorizados com isso", comentou.
Indagado sobre o futuro, Zé Eduardo pretende repetir no Genoa o mesmo caminho que percorreu no Santos. "O mais difícil vai ser a adaptação. Tem a questão da língua, da maneira como eles jogam. Tem tudo isso. Antes tinha um brasileiro no time, que era o Rafinha (lateral direito, revelado pelo Coritiba), só que ele foi para o Bayern de Munique (Alemanha). Mas vou chegar calado na Itália, como foi no Santos, para me adaptar o mais rápido possível. Estou indo para lá porque quero dar uma vida melhor aos meus pais", encerrou.
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